Especial JECA sobre a greve

Após discussões ocorridas nas assembléias dos Estudantes da ECA realizada em 9/11, em que se reconheceu a importância e necessidade de organizar materiais para divulgar o que vem acontecendo na USP, o Centro Acadêmico Lupe Cotrim vai publicar um JECA Especial sobre a greve e as manifestações que se deram nos diversos campis da Universidade, na capital e no interior.

Por isso, o Centro Acadêmico solicita que os alunos enviem materiais para a elaboração do JECA: fotos, vídeos, charges, textos e outros materiais que os alunos considerem importantes para a abordagem do tema.

Pedimos que o material seja enviado até a quarta-feira (16/11), pois o intuito é distribuir o Jeca da Quinta i Breja do dia 17/11.

Enviar materiais para lupecotrim@gmail.com

Aguardamos colaborações

Centro Acadêmico Lupe Cotrim


Blog do CALC muda de endereço

O blog do CALC mudou de endereço: blogdocalc.wordpress.com.

As novidades de 2009 estão lá, confira!


Fórum Social Mundial

Quem quiser acompanhar o Fórum Social Mundial tem um novo local para ver as noticias. O blog Três no Fórum é feito por três estudantes de jornalismo da ECA e integrantes da diretoria do Calc. Assim, sempre que possível, reproduziremos aqui alguns dos textos feitos por elas.

Para mais informações acessem http://tresnoforum.wordpress.com/ e vejam por vocês mesmos.


Nota pública contra a Univesp na USP

No último Conselho de Graduação da USP (CoG), realizado na quinta-feira dia 11 de dezembro de 2008, foi apresentada uma minuta feita pela pró-reitora de graduação, Profa. Dra. Selma Garrido Pimenta, em resposta ao protocolo de intenções, de 16 de abril de 2008, firmado entre a Secretaria de Ensino Superior e a Universidade de São Paulo, para a implementação do programa “Universidade Virtual do Estado de São Paulo – UNIVESP”.

A UNIVESP é um programa criado pela Secretaria de Ensino Superior do Estado de São Paulo, que se propõe a democratizar o acesso à universidade pública através de cursos de graduação (licenciaturas) com 80% de aulas a distância. A maior crítica que o movimento estudantil (ME) tem em relação à UNIVESP é a qualidade da formação que estará sendo oferecida a esses alunos, pois, o ensino a distância não garante a formação com os três pés da universidade (ensino, pesquisa e extensão), não permite a dinâmica viva da sala de aula e o contato cotidiano com os colegas de curso e de outros cursos também. Além disso, o projeto promete um bônus salarial e dispensa das aulas presenciais os professores que a ele aderirem. Não teremos contratação de mais professores para a UNIVESP, portanto, teremos falta de professores para os cursos presenciais.

A minuta da pró-reitora e o protocolo de intenções só chegaram às mãos dos conselheiros no mesmo dia, no início da reunião. A UNIVESP nunca havia sido debatida no CoG, tampouco no Co, entretanto, logo de início, Selma Garrido deixou claro que, ali, não estaria em discussão se a USP participaria ou não, dado que a USP participaria, bastava o CoG definir como participaríamos, pois essa pauta já havia passado pelo Co. Discordando da afirmação da pró-reitora, os Representantes Discentes (RDs) pediram para ver a ata da referida reunião do Co.

A minuta elaborada pela pró-reitora começa falando sobre a (falsa) aprovação do protocolo de intenções de abril pelo Conselho Universitário, depois justifica o ensino a distância na USP pelas regulamentações em nível federal, estadual e no âmbito da USP. Acompanhando a minuta, há uma portaria que traça “diretrizes gerais para elaboração, pelas Unidades Universitárias da Universidade de São Paulo (USP), de propostas de criação de Cursos de Graduação do Programa USP/UNIVESP; procedimentos para análise do mérito acadêmico das propostas de criação de cursos pelos Órgãos Colegiados competentes do Conselho de Graduação; bem como procedimentos para a realização do Concurso Vestibular, (…)”. A portaria se compõe de cinco artigos que são demasiadamente vagos e não se aprofundam nos detalhes do ensino a distância.

Várias foram as intervenções questionando o programa USP/UNIVESP, a minuta e a portaria, vários foram os pedidos de professores e estudantes para que se fosse discutida a pauta com mais tempo. Entretanto, a pró-reitora dizia que esta deliberação era apenas para institucionalizar o ensino a distância na USP, que não estávamos analisando um curso em específico e sim traçando diretrizes gerais e que isto precisava ser aprovado ali para que houvesse o vestibular para esses cursos na metade do ano de 2009. Quando quis partir logo para os encaminhamentos, foi questionada pela décima vez sobre a ata do Co e sua secretária admitiu que a pauta não havia passado por lá e sim pela COP (Comissão de Orçamento e Patrimônio). A proposta de professores e estudantes, de que se retirasse de pauta a minuta e de que se encaminhasse um Grupo de Trabalho que a discutisse detalhadamente foi simplesmente ignorada. Selma Garrido nos impôs duas possibilidades: aprovar ou aprovar, a sua minuta. No ato da votação apenas quis contabilizar os favoráveis e as abstenções, então os RDs pediram para que se fosse encaminhado de forma correta, a fim de contabilizar também os votos contrários. Foram 15 votos favoráveis e 13 votos contrários.

A estrutura anti-democrática da Universidade corrobora para que decisões como esta sejam feitas de forma atropelada, desrespeitando a autonomia da universidade.

Defendemos a ampliação do acesso à USP, contudo, esta ampliação deve ser feita com qualidade, com expansão de vagas presenciais na universidade, permitindo a formação consistente de todos os alunos.

Conselho de Centros Acadêmicos da USP (CCA), 13 de dezembro de 2008


Sobre o CCA de 13 de dezembro

Relato de Aline Tavella:

foi votada a impugnação total das eleições por causa das urnas impugnadas pela comissao eleitoral —> ganhou a NAO impugnação das eleições (o CALC votou pelo NAO, como havia sido decidido em RO)
foi apresentada a prestação de contas da chapa nada será como antes. tiveram vários questionamentos (entre eles, por nao ter sido feito o orçamento dos ônibus que vieram, por várias vezes ter sido dito que aqueles valores eram uma estimativa, pelo volume de material utilizado ter sido maior do que o apresentado na prestação, etc), então, foi feita a proposta de que as contas e as notas fiscais passassem pela supervisão da comissão eleitoral (coisa que já deveria ter sido feita, de acordo com o regimento das eleições) e depois a prestação seria aprovada ou não, em outro fórum que o CCA decidiria, em contrapartida havia outra proposta de que essa questão (da aprovação das contas) fosse votada ali, sem análise das contas pela comissão eleitoral. –> ganhou a aprovação das contas ali (o CALC votou pela supervisão da comissão, como havia sido decidido em RO)
na votação da aprovação das contas ou não, ganhou a aprovação por 17 votos a favor e 15 contrários (o CALC se absteve, pois entendia que tinha que ter passado antes pela supervisão da comissão)
todas as outras chapas prestaram contas (menos a AJR-PCO, que disse que nao gastou nada, além do que eles já gastam normalmente com seu boletim semanal [?!]) e nao tiveram mais questionamentos.
além disso, foi dado o informe da demissão do Brandão e foi aprovada uma moção de apoio do CCA contra a repressão dos movimentos sociais. foi dado também o informe da UNIVESP que foi aprovada no CoG (conselho de graduação) e o CCA aprovou uma nota pública contra a UNIVESP na USP (já mando pra lista), além de uma nota pública contra os RDs da Nada será como antes do CoG que se tivessem ido à reunião teríamos ganho a votação e a UNIVESP nao estaria na USP, pelo menos, até março do ano que vem. e uma moçao contra a intervenção do governo no SINSPREV.
Não foi discutido o ponto de calourada (pq o CCA já estava muito longo, pessoas cansadas, etc às 22h30), mas foi indicada uma outra reunião de CAs para sexta-feira próxima, de tarde, no DCE.
Informes mais detalhados eu passo na RO.
beijos
Aline

CALC – REUNIAO – Ordinária do CALC Dia 09 de dezembro 2008


Presentes-: Marcelo Osakabe, Bruno A, Benevides, Aline Tavella, , Tatiane Cristina Ribeiro, Ludmilla Facello, , Bia, Otavio, Bruna, Bruno M.

Semana dos Bixos

Bia ficou responsável por trazer programas de outras semanas, para argumentar a favor do debate, Democracia e universidades, e também idéias para o CALC propor. A Tatiane fico de onerar.

Artes vai pedir um espaço na semana dos bixos, com apoio do CALC ( Manifesta)

Texto do CA no manual – rascunho que deve ser finalizado até dia 15 (segunda) – digitado e postado no google doc pela Lud.

Pedir para incluir na divulgação a Amostra CAC que acontece na semana seguinte.

Informe QiB Artemis

Lucro total de R$ 1.200,00 (600 para cada um) – Canil.

Resultado bom.

Manifesta.

Acharam positivo e querem levar para a semana.

O tom já acertou a conta com a Eli.

Decidiu-se, depois de problemas relacionados com bandas e cerveja, que o CALC oferece a principio, 5 fichas de cerveja por musico- podendo ser negociados mais conforme o andamento da noite.

A reunião com o canil ficou marcada para segunda feira (15) umas 17h.

Ativo: domingo dia 21/12/2008 na casa do Marcelo.

CCA do dia 13/12

Não a impugnação pelas urnas.

Comissão fiscalizadora se houve duvidas sobre a lisura das contas.

Mote da colorada: Universidade e democracia – pedir para ser quarta feira.

Reunião com o diretoravel Mauro Wilton

Comissão paritária para reforma física e curricular.

Publicação das atas do CCA e da R.O.

Que a diretoria da ECA chame a consulta e o debate para as próximas eleições para diretor e que seja chamado o mais cedo possível

Extensão universitária – publicar a documentos, contabilidade, etc

Acesso irrestro pelo CA.

Acabar com o deficit de professores na ECA.


CALC – REUNIAO – Ordinária do CALC Dia 02 de dezembro 2008

Presentes-: Marcelo Osakabe, Guilherme barros, Bruo A, Benevides, Alene Tavella, Camila Souza Ramos, Andre cabette, Fabio, Tatiane Cristina Ribeiro, Ludmilla Facello, Leonardo Pires, Bia.

Tom propõe o Manifesto.

O CALC vai entrar com:

R$ 1768,00 ( 160caixas de cerveja) Consignadas

R$ 99,00 ( sacos de Gelo)

R$ 109,00 aproximadamente ( 1 lata de tinta

—————————–

153,00 total bancado pelo Calc.—– que conta é essa?

RD´s _ Ligar para os RD’s explicando seu papel na votação.

Tatiane Ribeiro e Aline dividirão o trabalho.

Novela no CAP.

Tate vai falar com o Bruno Lupion o que pode ser feito numa intervenção contra a gravação da globo sem que a polícia possa fazer algo.

Conselho de vivência

Ludmila vai se integrar ao conselho de vivência.

Semana dos Bixos

Bia se comprometeu a fazer um levantamento a respeito das atividades de outras semanas dos bixos, principalmente em relação a palestras

Fazer um vídeo sobre o CALC para ser passado no “Histórias do CALC”

será aberto um tópico no email sobre o vídeo”.

XEROX

Tate, Eli, Pedro e possivelmente um enviado da atlética pedirão para o responsável do Xerox todas as notas a respeito das copias feitas pelo CA e pela atlética , para determinar exatamente o quanto foi ultrapassado da quota e quanto cada entidade deve.

Pauta para a próxima R.O

Discutir a QiB, a criação de um caixa e detalhes com a divisão com outras entidades, etc…


Carta programa gestão Elefante

Carta programa online!


Perigo! Perigo? “Esse espaço não é de vocês”

por Amanda Rossi, estudante de jornalismo e apoiadora do Calc
Nas eleições ecanas…
Se de um lado está Victor Aquino, vulgo Tupã, tendemos a migrar obrigatoriamente pro lado oposto… onde se encontra Mauro Wilton.
Aparentemente inofensivo!
Aparentemente!
“No meu entendimento, esse espaço não é de vocês”
O INSOSSO E O RETÓRICO – FRAGMENTOS DE UM DEBATE
(Música de fundo: Mas, um dia, “nóis” nem pode se “alembrá”/ Veio os “home” co’as “ferramenta”/ O dono “mandô derrubá”/ “Peguemo” todas nossas coisa’/ E “fomo” pro meio da rua/ “Apreciá” a demolição/ Que tristeza que “nóis sentia”/ Cada “táuba” que caía/ Doía no coração)

Victor Aquino está muito mais amedrontador. Mudou completamente o discurso e agora sua retórica tenta enganar. É contra fundações (ele que já fez parte de uma), é a favor de mais espaços de discussão e, pasmem, ao ser questionado se seria favorável a uma comissão paritária para discutir uma reforma na ECA, respondeu “sim”. Mas em uma brecha deixou escapar que pretende modificar a estrutura da ECA para introduzir cursos demandados pelo mercado. Hum… Será que ele mudou mesmo? Será que vai preservar o espaço dos estudantes?

Mauro Wilton é aparentemente mais bonzinho. Defende uma universidade que prepare para o trabalho e não para o emprego, defende uma formação crítica (defina crítica, por favor), defende a pesquisa, defende… o projeto de reforma de seu titular, Milanezzi. Pra ele, o espaço hoje ocupado por Calc e Atlética não é adequado e, no seu entendimento, “esse espaço não é de vocês. E fez um discurso magnífico: quando vocês ficavam no outro prédio brigaram pra não ir pro espaço em que estão hoje; mas acabaram gostando dali. Em outras palavras: a gente sabe o que é melhor pra vocês! Vocês vão brigar agora mas vão acabar gostando do novo espaço. Veja bem, novo espaçoque foi pensado pra vocês, não é um espaço improvisado, vocês não vão ser jogados em qualquer lugar”. Claro, que bom que pensaram pra gente onde deveríamos ficar, qual espaço usaríamos pra nos manifestar e pra criar. Pro Mauro Wilton, o projeto de reforma do Milanezzi é certeza, só falta ser posto em prática. Pro Mauro Wilton, os estudantes vamos acabar convencidos da destruição da Prainha, Vivência, Calc, Atlética e inviabilização do Canil e aceitar os novos espaços pensados pra nós. E, pairando sobre tudo isso, R$ 5 milhões pra realização do projeto executivo que vai nos despejar todos.

Nesse momento, o Calc promove uma consulta pra saber qual diretor a comunidade – e não apenas os burocratas que têm direito a voto – quer pra ECA. Quem você quer, quem nós queremos? O insosso ou o retórico? Eis um debate que eu gostaria de ver ou ler nos grupos de e-mail.

Mas, se pouco importa (ou nada vale) nosso voto na consulta, eis um debate mais importante: o que fazer pra defender o nosso espaço?


Decisões da última Assembléia

Ocorreu recentemente uma assembléia na ECA com a participação de apenas alguns estudantes

Antes de explicar o que decidimos, é importante esclarecer um pouco sobre como são feitas as votações:

Há 90 pessoas com o direito de votar para diretor, que é a pessoa com maior poder dentro da Escola de Comunicação e Artes. A grande maioria desses votantes são os professores, mas os alunos conseguiram, através de reivindicações, o direito a 11 votos, que são os votos dos Representantes Discentes.

À primeira vista, isso não parece muita coisa. 11 votos pra um universo de 2000 e poucos alunos não é quase nada.

É pouco, mas é o que garante a vitória numa disputa acirrada. Mesmo não sendo o caso dessa, com apenas dois participantes realmente interessados, isso pode acontecer. Envolver-se nas decisões sobre o que é feito com a pequena parcela de decisão que temos é importantíssimo.

De qualquer jeito, os estudantes têm apenas 11 votos.

Qual o motivo da última Assembléia?

A última assembléia teve como fim decidir o que seria feito com os votos da consulta que está acontecendo na ECA. Como isso se aplicaria aos votos dos estudantes, ou seja, como seriam empregados os 11 votos dos nossos RD’s.

Havia três propostas:

1ª proposta – Do resultado da consulta, na qual todos da ECA podem votar, seriam considerados apenas os votos dos estudantes. Estes decidiriam sozinhos, portanto, o que seria feito com seus 11 votos, deixando de lado os resultados da consulta entre os professores e funcionários, que serviriam apenas como informação.

2ª proposta – O voto seria paritário, ou seja, tanto estudantes quanto funcionários teriam o mesmo peso de decisão. Seriam levados em consideração os votos de todos para decidir o que seria feito dos 11 votos dos estudantes. Isso quer dizer que cada uma das categorias tem direito, proporcionalmente, a 1/3 da decisão

3ª proposta – Seriam levado em conta os votos de todos, independente de sua categoria. Quem recebesse mais votos levaria os votos dos RD’s.

O que foi decidido?

A maioria dos presentes na Assembléiaéram estudantes de jornalismo.

O voto paritário ganhou. É uma forma de protesto. Estamos dispostos a votar da maneira que deveria ser votado: funcionários, professores e estudantes com o mesmo peso.

Abrimos mão, portanto, do controle pleno sobre nossos votos para mostrar o desejo pela igualdade de decisão tanto na ECA quanto no resto da USP.

Essa decisão considerou o fato de que a eleição possuí apenas dois candidatos declarados, não havendo assim um universo muito grande de escolha.